A tireoide é uma pequena glândula localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do “pomo de Adão”. Apesar de seu tamanho, ela exerce um papel fundamental: produz hormônios que controlam o metabolismo, o crescimento e o equilíbrio de diversas funções do corpo.
Alterações na tireoide são comuns — especialmente entre mulheres — e podem afetar o bem-estar físico e mental. Por isso, é importante entender quando investigar e quais exames realizar para garantir um diagnóstico preciso.
Para que serve a tireoide?
A tireoide produz dois hormônios principais:
- T3 (triiodotironina)
- T4 (tiroxina)
Esses hormônios ajudam a controlar:
- A velocidade do metabolismo;
- A temperatura corporal;
- O ritmo cardíaco;
- A energia e disposição;
- O funcionamento do intestino;
- O ciclo menstrual e fertilidade.
Quando desconfiar de alterações na tireoide?
Alguns sintomas podem indicar disfunções na tireoide, como:
- Cansaço excessivo;
- Alterações de peso sem motivo aparente;
- Queda de cabelo;
- Sensação de frio ou calor em excesso;
- Dificuldade de concentração;
- Nódulo palpável no pescoço;
- Rouquidão persistente.
Ao perceber esses sinais, o ideal é buscar orientação médica para investigação com exames de imagem e laboratoriais.
Quais exames ajudam a avaliar a tireoide?
1. Ultrassonografia da Tireoide
É o exame mais comum e acessível para avaliar a estrutura da glândula. Ajuda a:
- Identificar nódulos;
- Verificar o tamanho da glândula;
- Avaliar a presença de cistos ou calcificações;
- Detectar sinais sugestivos de inflamação ou tumores.
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2. Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)
Indicada para nódulos suspeitos identificados na ultrassonografia. É um procedimento simples, com agulha fina, guiado por imagem, que coleta material para análise laboratorial.
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3. Doppler da Tireoide
Versão mais detalhada da ultrassonografia, que avalia a vascularização dos nódulos. Ajuda a diferenciar nódulos benignos e suspeitos.
4. Exames laboratoriais
O endocrinologista pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis hormonais: TSH, T3 e T4 livre, além de anticorpos tireoidianos (anti-TPO, anti-Tg), especialmente em casos de tireoidite de Hashimoto.
Outras situações que merecem atenção
- Nódulos tireoidianos: nem todo nódulo é maligno, mas todos devem ser investigados.
- Inflamações crônicas: como a tireoidite de Hashimoto, que pode causar hipotireoidismo.
- Doenças autoimunes ou história familiar: aumentam o risco de alterações.
- Presença de linfonodos aumentados no pescoço: pode estar relacionada à tireoide.
Cuide da saúde da sua tireoide
Manter o acompanhamento médico regular, fazer exames quando indicados e adotar hábitos saudáveis ajudam a preservar a função da tireoide.
Se você tem sintomas ou histórico familiar de distúrbios na tireoide, agende uma consulta para investigação com um especialista.